A estiagem e a falta de água nas represas brasileiras têm ocasionado uma série de problemas que atingem todas as regiões tupiniquins. Entenda!
Nunca se falou tanto em estiagens e represas como nos últimos meses. São Paulo, a cidade mais importante do país, tem sido bastante pautada por conta de uma estiagem de mais de um ano que acabou com o volume útil de suas principais represas: Guarapiranga, Alto do Tietê e Cantareira, as grandes responsáveis pelo abastecimento local.
A verdade é que não apenas São Paulo está comprometida com a falta de chuva da estação, mas grande parte dos municípios brasileiros. Atualmente são calculados cerca de 936 municípios em situação crítica, sendo 843 situados na região nordeste, historicamente conhecida por ser assolada pela seca.
A região Sudeste do país, conhecida por seu comportamento deselegante de outrora de tratar com desrespeito a situação do povo daquela região agora se depara com um cenário igualmente preocupante: 94 municípios se encontram em estado de alerta total, apresentando sintomas de calamidade pública, como falta de recursos naturais (neste caso, ausência de água) ou alimentação.
Existem duas razões que justificam a falta de água nas represas da região Sudeste: a primeira, é natural. Não tem chovido o ideal para a estação. Essa é a pior seca registada dos últimos 84 anos e sem a forma natural de abastecimento, se torna quase que impossível usufruir deste recurso natural tão importante para a sobrevivência humana.
A segunda é a falta de planejamento. É sabido pelas autoridades, há mais de uma década, que isso poderia acontecer. A principal atitude a ser tomada era deixar de concentrar a retirada de água de apenas um sistema principal (Cantareira). Depois, era preciso investir em outros sistemas de captação de água, mas os alertas feitos pela SABESP foram ignorados, deixando a todos diante desse colapso.
A estiagem e a falta de água nas represas brasileiras têm ocasionado uma série de problemas que não atingem apenas as pessoas que moram nas regiões afetadas, mas todo o Brasil. Com a falta de água, as hidrelétricas não conseguem produzir toda a energia consumida no país por conta do comprometimento ao armazenamento de água em suas reservas devido ao período de seca.
Por conta desse cenário, a Anael adotou o Sistema de Bandeiras Tarifárias para as contas de luz. A cobrança nesse sistema fica mais cara de acordo com a situação das hidrelétricas e a produção de energia. O sistema é dividido em três formas de cobrança:
Para o Governo, esse é um incentivo para que a população aprenda a se policiar e faça economias. No entanto a medida chega a arrecadar mais dinheiro para custear a produção de energia no país.
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