Confira as dicas sobre a aplicação dos porquês e entenda com facilidade como podemos abordar cada modelo!
Entre vários assuntos abordados dentro da gramática da língua portuguesa, o emprego dos porquês é um dos mais complicados de serem discutidos. Com um uso muito amplo e diferenciado, cada forma dos porquês indica um significado diferente, considerando situações escritas variadas.
Numa análise cuidadosa, poderemos entender este assunto e esclarecer o emprego dos porquês em todo tipo de texto ou sentença.
Confira as dicas sobre a aplicação dos porquês e entenda com facilidade como podemos abordar cada modelo!
Para usar o por que, podemos considerar dois empregos diferentes. O primeiro conta com o significado de “por qual razão”, que faz a junção da preposição “por” com o pronome interrogativo ou indefinido “que”, pedindo motivos para tal ação. Nesta situação, o por que é aplicado em dúvidas de motivo, como na frase “por que você não vai ao cinema hoje?”.
No segundo significado do por que, ele é aplicado quando existe a junção da preposição “por” com o pronome relativo “que”, adquirindo o significado de “pelo qual”. Neste caso, um exemplo do emprego do por que está na sentença “sei bem por que motivo acabei permanecendo aqui”.
O por quê vem antes de um ponto, considerando frases onde forma um sentido interrogativo ou exclamativo. O por quê acentuado mantém o sentido de “por qual motivo”. Um exemplo deste caso vem na seguinte frase: “Andar cinco quilômetros, por quê?”.
O porque junto forma uma conjunção causal ou explicativa, que tem um valor próximo de expressões e palavras como “pois”, “para que” e “uma vez que”. Nesse sentido, o porque pode ser usado em frases que relacionam motivo, utilizado até mesmo como ferramenta adverbial. Um exemplo: “Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova de amanhã.”
Por fim, a aplicação do porquê é a mais simples das outras três opções. O porquê é substantivo, e numa sentença, ele apresenta significado de “o motivo” ou “a razão”, acompanhado de artigos, pronomes, adjetivos ou numerais para esclarecer seu motivo dentro da frase em questão. Um dos maiores exemplos vem na frase “diga-me um porquê para não fazer isso”.
Numa análise ainda mais simples, podemos considerar o “por que” como uma ferramenta para fazer perguntas, o “porque” como uma forma de responder perguntas, o “por quê” como meio de finalização de frases e o “porquê” como aplicação em função de substantivo, representando motivos e razões dentro da frase.
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