Dinâmicas em grupo: artifício das entrevistas de emprego

Para quem procura emprego nos dias de hoje, uma das coisas mais comuns que há dentro da maratona do processo seletivo é a dinâmica de grupo, que sempre surge como forma de avaliação de candidatos por parte das empresas.

No entanto, apesar de serem famosas e muito utilizadas, o fato é que as dinâmicas de grupo não são o que se pode entender por algo unânime, já que há muitos defensores, mas também há muitos críticos deste artifício cada vez mais usada nas entrevistas de emprego.

O que é?

Ferramenta usada para estudar a lógica de funcionamento de um grupo e também para observar comportamentos individuais dentro desta lógica de funcionamento grupal, a dinâmica de grupo surgiu dentro de estudos sociológicos e psicológicos mais complexos.

Na verdade, a dinâmica de grupo que conhecemos hoje, que é tão comum nas entrevistas de emprego e tão usada pelas empresas para avaliar candidatos à procura por vagas de emprego, tem suas bases na terapia de grupo.

Vantagens

Definitivamente, não há mecanismo ou ferramenta que permita avaliar grupos e indivíduos dentro de grupos melhor do que a dinâmica de grupo, o que torna ela extremamente vantajosa para quem deseja ganhar tempo na avaliação de grupos inteiros.

Os defensores da prática argumentam que dentro de uma empresa, o trabalho em equipe é fundamental, e por este motivo, realizar uma dinâmica de grupo pode ser essencial para a obtenção de uma análise mais fiel do comportamento de um indivíduo dentro de um grupo e de uma situação de trabalho em equipe.

Desvantagens

No entanto, os críticos do método simplesmente disparam que as dinâmicas de grupo acabam por interferir no processo tradicional de entrevista de emprego, que era anteriormente utilizado e que permitia que conversas mais intimista fossem travadas com os candidatos.

Os críticos das dinâmicas de grupo como forma única de avaliação usada pelas empresas nos dias de hoje acreditam que ela deveria ser uma das formas, e não a única.

Para eles, as justificativas dadas pelos defensores nada mais são do que desculpas, já que as empresas costumam ter agendas corridas e pouco tempo para fazer avaliações e entrevistas convencionais e individuais, o que acaba por tornar as dinâmicas de grupo um simples artifício para se ganhar tempo.

O problema é que o tiro sai pela culatra, já que numa dinâmica de grupo com mais de 20 participantes, simplesmente, a maior parte deles acaba ficando cansada e acaba demonstrando desinteresse, passando uma imagem que não é mais correta.

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