Falar sobre sexualidade deve ter a mesma leveza de qualquer outro assunto que seja pertinente à evolução de nossas crianças. Veja mais!
Vamos compartilhar um tema de grande importância que acompanha as famílias e educadores: a relação entre a sexualidade e a educação. Embora seja um assunto pertinente aos PCNs ( Parâmetros Curriculares Nacionais), os educadores, em sua grande maioria, ficam sozinhos com essa responsabilidade, perante seus alunos.
O termo surgiu no século XIX, segundo o filósofo Michel Foucault, passaria a marcar algo diferente do que apenas um remanejamento de vocabulário. O uso de tal palavra é estabelecido em relação a outros fenômenos, como o desenvolvimento de campos de conhecimento diversos; a instauração de um conjunto de regras e normas apoiadas em instituições religiosas, judiciárias, pedagógicas e médicas. Dessa forma, houve mudanças no modo pelo qual os indivíduos são levados a dar sentido e valor a sua conduta, desejos, prazeres, sentimentos, sensações e sonhos, de modo geral.
Portanto, falar sobre sexualidade deve ter a mesma leveza de qualquer outro assunto que seja pertinente à evolução de nossas crianças. Deve ser abordado principalmente nas famílias, pois é nelas que se formam os primeiros laços emocionais, afetivos, e deve existir um ambiente adequado para os primeiros passos sobre a sexualidade.
À escola, cabe complementar essa formação, contextualizando de forma didática e respeitando as fases de desenvolvimento da criança. Estamos em pleno século XXI e percebemos que as informações estão chegando às nossas crianças e adolescente de forma deturpada, como se fosse algo errado se falar ou se perguntar sobre o assunto.
Acreditamos que o melhor caminho para trazer o Tema à discussão e deixarmos os nossos medos de lado, encarando a realidade que bate à nossa porta. Caso nos sintamos inseguros como pais para fazê-los, devemos procurar um profissional qualificado para nos orientar e não fugirmos às perguntas feitas pelas nossas crianças e adolescentes.
A Escola ficou com uma responsabilidade muito grande, pois as vivências das crianças são múltiplas (cada família aborda o assunto dentro de seus conhecimentos e limitações), e os questionamentos acabam caindo nas mãos dos educadores que, por vezes, sentem-se inseguros em falar sobre sexualidade.
Acreditamos que a parceria Família e Escola cada vez mais integrada em prol da saúde sexual das crianças formam adultos mais saudáveis e prontos para respeitar a sexualidade do seu próximo e, assim, as diversas formas de bullying e/ou de violência sexual serão coisa do passado.
Essa parceria fundamental trará para o nosso País, cidadãos plenos em seus direitos e deveres, capazes de trilhar suas vidas sem medo de dobrar a esquina e enfrentar obstáculos. Por isso, não podemos, como família e educadores, deixar de lado a orientação dos nossos filhos, nos mais variados campos da vida, incluindo a sexualidade.
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