A dengue é causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais e se prolifera principalmente na água parada.
Sintomas
Os principais sintomas desta doença são: febre alta, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça e também na região dos olhos, garganta e barriga. Também fazem parte dos sintomas: fraqueza, náuseas, vômito, diarréia e vermelhidão na pele.
Casos de dengue
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que cerca de 50 a 100 milhões de pessoas são infectadas por ano. Só em 2015 foram 745 caos registrados no Brasil. Aproximadamente 20 mil dos infectados morrem em conseqüência da dengue.
Dengue no Brasil
Acredita-se que a dengue tenha sido trazida ao Brasil através dos navios negreiros em 1865. O primeiro caso foi registrado na cidade de Recife. No século XX, o médico Oswaldo Cruz criou um programa para combater o mosquito. O programa teve êxito em durante a década de 1950, quando chegou a eliminar o vírus no Brasil. Porém, na década de 1980, a dengue voltou a surgir.
Tipos de dengue
Há quatro tipos de dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 E DEN-4. Quando alguém é infectado por um deles, seu organismo cria anticorpos para que ela se torne imune a este tipo. Porém, ela poderá ser infectada pelos outros vírus.
A dengue hemorrágica é a mais agressiva. Ela causa sangramentos e queda da pressão arterial, o que causa o risco à vida.
Pessoas mais sadias tem tendência a ter reações mais fortes quando contaminadas pela segunda vez, independente de qual seja o tipo de vírus que a infecte. Esses pacientes são os que correm mais risco de desenvolver a dengue hemorrágica.
Dengue hemorrágica e a morte
A dengue hemorrágica se dá a partir da segunda infecção sequencial, pois o novo anticorpo reage com outros anticorpos do vírus anterior. Isso desencadeia o choque hipovolêmico (queda da pressão arterial, pele fria, tonteira, diminuição das plaquetas e aumento do número de hematócritos).
A multiplicação do vírus provoca inflamação nos vasos sanguíneos fazendo com que o sangue circule mais lentamente, o que pode tornar o sangue mais espesso e provocar a queda de pressão. O sangue espesso pode coagular dentro dos vasos, causando trombos.
A circulação lenta também prejudica a oxigenação e o funcionamento dos órgãos. Caso não haja tratamento adequado o sangue irá parar de circular, os órgãos não funcionarão e consequentemente ocorrerá a morte do paciente.